
No grupo de mães do WhatsApp, em Campo Grande, a matéria se espalhou rapidamente e uma delas comentou: “A gente bem que podia se juntar e fazer uma festa para o Arthur né, o que vocês acham?”. Foi quando a doula Tatiana Marinho, de 39 anos, que possui um buffet em família, começou a organizar o evento para o menino autista de 2 anos de idade, que havia sido rejeitado em um aniversário. “Vamos mostrar que diferente não é problemático”.
“Nós temos um grupo chamado Aldeia Materna e alguém colocou o link do G1. Foi quando começamos uma discussão e decidimos fazer uma festa para ele. Minha mãe e irmã são proprietárias do buffet e elas toparam fazer algo por ele. Em seguida, falei com a mãe do Arthur e ela nos contou que ele gostava do Mickey, então toda a decoração será baseada no personagem”, afirmou Tatiana.
Segundo a doula, a mãe do menino também precisa ser acolhida. “Ela falou que toparia até uma reunião na casa dela. Mas, nós sentimos que essa mãe ficou machucada e precisa ser acolhida, principalmente porque o menino ainda não pode entender o que ocorreu. O que é mais bacana é que teremos inclusão, com outros meninos para brincar. Queremos mostrar que ele é uma criança e pode se divertir como todas as outras”, ressaltou.